sábado, 14 de fevereiro de 2009

Apaixonada pela impossibilidade "II"



Sim até o outro continente se possível
gritando ao teu nome...
Chamar-te e tu responder-me.
Gritar ao mundo
o que é a distância,
explicar ao mundo que para mim essa não atrapalha
grita, chama e me ama!
Escrevo no verso
provo a ti agora! se assim quiseres,
que a distância não me distância se assim acham.
Grito então na estrofe do poema se assim desejas
se achas que o motivo é a distância.
Lembra abracei e sussurrei em teu ouvido
enquanto a melodia que faz lembrar os seus olhos tocava.
Secarei lágrimas tuas quando precisares de mim para seca-las,
sendo elas da doce felicidade ou da amarga tristeza,
seque as minhas também ?
Olhei nos olhos teus e vi alma diferente
desde a primeira vez que paramos para nos olhar,
assim como se designou a lua para as estações e
o sol conheceu o seu acaso
olhei em seus olhos e vi como mapa de estrelas
apesar de não querer ver sentia a impossibilidade
era o que parecia me aguardar
parecia bater em minha porta
uma paixão não retribuída
uma paixão que mais se parecia impossível.
mais corro gritando por ti
apesar de ser apaixonada pela impossibilidade

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