terça-feira, 20 de outubro de 2009

Medo do quê?




Assusta o corpo,

doe a alma
de quem muito se abala
pelo tudo em amar.

Antes de tudo,
soca-se o peito...
aperta-se bem!
Para o coração esconder.

Bochechas vermelhas,
olhos fundos
e brilha ao fundo
o que no fundo está há aparecer.

Fala-se calmamente,
mas nada do que queria se dizer.
Se esconde de novo:
- Que vontade de desaparecer...

Se sente o nada,
aborda -se o tudo
e escreve com tudo o que lhe faz doer.

3 comentários:

  1. Amiga, gostei da parte do esmagar o coração ;D adoooro inspirações. :)

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  2. Este seu poema me remete à inexplicável sensação de angústia... quando nos falta
    a voz, foge o ar e o grito se nega a sair... é quando mergulhamos em nós mesmos em busca de um raio de luar a nos indicar o caminho... sempre haverá uma luz no fim do túnel... a luz de um sorriso amigo... e tudo vira apenas uma vaga lembrança, escondida atrás de teu sorriso

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